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Como é uma organização que usa o Thinking Environment?

O que uma organização precisa fazer para ser qualificada como uma organização de Thinking Environment?

Por Nancy Kline, fundadora do Time to Think

“O que uma organização precisa fazer”, uma colega me perguntou recentecemente, “para ser qualificada como uma organização de Thinking Environment?”. Esse é um conceito que tenho refletido com muito amor, respondi.

Fiquei satisfeita por ela ter me perguntado isso, pois estamos conseguindo ter uma resposta cada vez mais clara para essa pergunta a cada mês. Atualmente, cada vez mais organizações e equipes estão assumindo o desafio de aprender e aplicar os princípios e processos do Thinking Environment. E suas culturas estão mudando para melhor como resultado disso. Os benefícios que essas organizações e equipes relatam, tanto em relações humanas e quanto financeiras, são impressionantes.

Impactos reais

.Um relatório consistente de grupos que operam dessa maneira revelou que há tantas melhoras  - as interações se tornam mais envolventes, focadas, respeitosas e esclarecedoras; as reuniões se tornam mais produtivas, mais curtas, divertidas; melhores idéias vêm de mais pessoas e tornam-se a base de decisões e ações mensuravelmente de mais qualidade - que eles se ressentem de ter que operar de maneiras menos eficazes em outros lugares.

Reuniões, discussões, diálogos executados nas "velhas maneiras" parecem, agora, mais um desperdício de tempo do que antes, porque eles contrastam com as formas mais efetivas geradas pelo Thinking Environment. "Agora eu odeio outras reuniões", disse um cliente, balançando a cabeça. "Eu não tenho certeza se te agradeço por isso ou te culpo!", ele disse.

Como seria se você trabalhasse em uma organização dessas?

Se você trabalhasse em uma organização de Thinking Environment, você saberia, logo que entrasse pela porta todas as manhãs, que as pessoas estariam interessadas no que você realmente pensa sobre grandes e pequenas questões. Você saberia que pessoas em toda a organização iriam te ouvir sem interrupção e que você faria o mesmo por elas - e assim aprenderia coisas inesperadas e valiosas.

Transparência nos diálogos

Você saberia que todos seriam bons em perguntar e responder perguntas incisivas (Incisive QuestionsTM), deixando falsos pressupostos limitatadores fora do caminho do pensamento das pessoas - e a partir disso você sentiria a emoção de ter uma mente liberada no trabalho. Você saberia que alguém notaria o que é bom em você e iria te dizer; que apreciação genuína iria, de fato, fluir e o resultado seria que os problemas se resolveriam bem.

Reuniões democráticas e positivas

Você saberia quando entrasse pela porta que, em cada reunião que você participasse, haveria rodadas em que cada pessoa poderia pensar e falar sobre cada item discutido e que as reuniões seriam enérgicas e divertidas - e curtas.

Em uma organização de Thinking Environment, você saberia que, ao falar, você não seria interrompido. Você valorizaria isso ao ponto de assumir a responsabilidade de ser sucinto para que todos pudessem também ter sua vez. Você saberia que o efeito desses momentos sem interrupção para pensar e falar seria o de levantar a energia do grupo. Você aguardaria pelo prazer de um dia de trabalho com uma energia muito mais positiva, não frenética.

Você saberia que as agendas das reuniões seriam inteligentemente construídas para conter apenas itens essenciais. E que cada item engajaria sua mente imediatamente porque seria escrito como uma pergunta, dirigindo para um resultado claramente articulado. Você aguardaria esse estímulo e apreciaria o respeito pela sua mente que esse tipo de agenda demonstra.

Apresentações efetivas

Caso você precisasse apresentar algum projeto ou produto nesse dia, você gostaria de saber que sua apresentação cuidadosamente criada não seria interrompida. E que o resultado disso seria que pessoas absorveriam suas ideias com precisão e velocidade.

Você teria desfrutado, nos dias da preparação, exercitar a disciplina de produzir apenas cinco slides, cada um com 60% de espaço em branco e, no resto, gráficos. Haveria pouca ou nada de palavras escritas. Você sorriria sabendo que todos na reunião ficariam agradecidos por você não produzir neles uma “morte cerebral” pelo uso excessivo de Power Point.

Sinceridade com os sentimentos e com as informações

Você saberia, ao caminhar por aquela porta, que, se você se sentisse mal naquele dia, que você poderia dizer isso e até mesmo chorar - e as pessoas não iriam interpretar como falta de profissionalismo. Você saberia, também, que se você se sentisse bem, poderia se alegrar e ninguém iria te julgar.

Em uma organização de Thinking Environment, você saberia que informações completas e precisas estariam disponíveis para você e para toda a equipe, que seu intelecto não seria vandalizado por informações retidas ou sigilosas. Você saberia, portanto, que poderia pensar sobre as coisas de maneira precisa e assim ter as melhores decisões.  

 Saindo da negação

Você saberia que, periodicamente, todos no trabalho se perguntaram a si mesmos duas questões:        

O que está na nossa cara e que não estamos enfrentando?

O que sabemos agora que vamos descobrir em um ano?

Assim, você saberia que você e a organização, portanto, não ficariam apenas na negação dos fatos.

Reconhecer e respeitar a diversidade presentes nos grupos.

Ao trabalhar em um Thinking Environment, você saberia muito sobre os grupos (tribos) que as pessoas se identificam e seus colegas também saberiam essas informações sobre você mesmo (a). Você iria compreender os pressupostos falsos que as pessoas fazem sobre os grupos, incluindo os grupos da própria organização. E então confiaria na determinação de todos, incluindo em sua própria, para evitar esses pressupostos e substituí-los por aqueles que dignificam, recompensam e dependem do eu inteiro e do pensamento real.

Errar é humano

Você saberia que, se você faz erros, as pessoas esperariam que você os corrija, mas ninguém se se envergonharia ou te culparia. E você entenderia o lugar dos erros criativos na própria evolução da vida..

Confiança nos outros e em si mesmo

Por todas essas razões, você ficaria à vontade dentro da organização, não teria medo. E por não ter mais medo, você ousaria pensar por si mesmo (a) novamente. Você se atreveria a levantar-se. Encontraria a sua voz.

Em empresas nas quais as pessoas verdadeiramente valorizam o pensamento uma da outra e realmente escutam todos da equipe, objetivos são melhor alcançados, os orçamentos são melhor estabelecidos, os produtos e serviços são entregues melhor, a qualidade do trabalho aumenta.  

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Porém, mais importante ainda, outras coisas aumentam: respeito consigo mesmo, inspiração, inovação, confiança. Isso acontece porque, quando sabemos que nosso pensamento é valorizado, nós sabemos que nós mesmos também somos. Em uma organização de Thinking Environment, você chegaria ao fim do seu dia, fecharia a porta atrás de você mesmo (a) e estaria pronto (a) para dizer para si mesmo (a): “na minha responsabilidade, as pessoas prosperaram. Aqui hoje nenhum coração humano foi pisoteado e nenhuma mente humana foi desperdiçada.

Uma organização de Thinking Environment seria algo assim. Algo que dá trabalho - e isso é bom.


Texto de Nancy Kline, professora e pesquisadora norte-americana que criou o Thinking Environment. Este texto foi traduzido e adaptado de sua versão orginal publicada no site do Time to Think em inglês.

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2 comments on “Como é uma organização que usa o Thinking Environment?”

  1. […] Outra saída também é modificar o ambiente no qual as decisões são tomadas para que as pessoas tenham uma chance de pensar por elas mesmas e assim fazer escolhas de mais qualidade, que tragam bons resultados. Transformar a sua empresa em uma organização com Thinking Environment pode ser desafiador, mas há grandes chances de os resultados serem surpreendentes. Quer saber mais sobre isso? Leia aqui. […]

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Empresas que já tiveram contato com o Thinking Environment

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