O desenrolar do século XXI trouxe mudanças importantes para o ambiente das empresas.
A globalização gerou grande complexidade, como a necessidade de criar processos capazes de lidar com a enorme quantidade de dados e a velocidade exigida para atender novos mercados.
Agora as empresas não precisam só de líderes que tragam uma proposta de mudança, mas que consigam conduzir as pessoas nas mudanças de acordo com a demanda. A inovação precisa fazer parte de processos e de produtos: ela tem que ser um aspecto cultural da organização.
Esse tipo de cultura, capaz de se adaptar às variações do mercado e de se recombinar em inúmeras possibilidades, depende de um ambiente de trabalho colaborativo e de alta performance.
O desafio agora está em acessar o melhor das pessoas para que elas manifestem a visão da organização.
Para ajudar os líderes nesses desafios, novas ferramentas têm ganhando espaço.
As abordagens pré-formatadas têm capacidade limitada para atender à necessidade de se adaptar rapidamente às constantes mudanças em processos e produtos, e estão dando lugar a metodologias de transformação sistêmica.
A Teoria U e o Thinking Environment são exemplos.
A Teoria U é uma metodologia de transformação que entrega para o líder uma série de ferramentas desde a observação do contexto até a criação de soluções, finalizando com a criação da nova visão com e para as pessoas envolvidas.
Assista nosso webinar
Acesse o webinar em que Ana e Steffen falam das complementaridades entre o Thinking Environment e a Teoria U.
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Ela também indica um conjunto de habilidades que o líder precisa desenvolver para ser capaz de entender e conduzir grandes transformações na organização.
Já o Thinking Environment reúne 10 comportamentos que são utilizados para criar ambientes de pensamento independente e que são habilidades também indicadas na Teoria U.
Os 10 comportamentos do líder consciente segundo o Thinking Environment
Um Thinking Environment fornece as condições perfeitas para que cada pessoa acesse o melhor pensamento possível, levando à melhor decisão possível e, consequentemente, aos melhores resultados possíveis.
As empresas que utilizam essa abordagem conquistam maiores níveis de confiança entre suas equipes, gerando impacto no engajamento e na produtividade.
Assista ao vídeo de Ana sobre 4 Componentes
Ana Lúcia explica em um Workshop da Munzner os componentes Atenção, Igualdade, Tranquilidade e Apreciação.
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Cada comportamento está baseado em um dos 10 Componentes de um Thinking Environment, metodologia criada pela pesquisadora Nancy Kline, recentemente disponível no Brasil.
1. Manter o tipo de atenção que dispara o melhor pensamento no outro
Com a fragmentação da atenção causada pelo excesso de informação, estímulos e pelo ambiente altamente distrativo das redes sociais, a atenção está mais escassa.
Prestar atenção com total presença é habilidade rara, mas que pode ser desenvolvida em cada conversa, reunião ou apresentação de negócios.
A atenção generativa, aquela que os coaches de alta performance dominam com maestria, é capaz de disparar insights profundos, capazes de resolver até mesmo os problemas mais arraigados em nossa mente.
2. Colocar a igualdade em prática em todos os momentos
Enquanto os times de Recursos Humanos correm atrás de treinamentos, métodos e formas de conscientizar a empresa da necessidade de se incluir e respeitar as diferenças, os líderes devem ir além e incorporar a prática da igualdade em sua forma de pensar, falar e agir.
O que nos iguala, mesmo em uma hierarquia, é a nossa categoria enquanto seres pensantes, o único aspecto que nos diferencia de outros animais.
Tempos iguais de fala em todas as reuniões são forma mais prática de trazer a igualdade para a realidade das empresas.
3. Encorajar os outros para irem além dos seus limites
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O novo líder sabe que o sucesso da empresa será construído não em cima dos seus talentos, mas sim nas capacidades das outras pessoas.
Não basta se superar, fazer discursos inspiradores, manter rotinas militares e comunicar sua ambição.
É preciso mostrar que você está genuinamente interessado na superação do limite pessoal de cada um e ser exemplo vivo disso.
O líder que encoraja é apreciado e conquista equipes que se deixam conduzir por seu exemplo e dão o seu melhor..
5. Encarar os fatos com coragem e olhos abertos
Nem sempre é fácil encarar os fatos como eles são. Quando eles ameaçam nossos modelos mentais, podemos agir de duas formas: negar ou aceitar.
O comportamento de negação ou fuga gera decisões baseadas em suposições falsas, ou decisões que não consideram as informações certas.
Os resultados gerados por essas decisões podem ser contrários aos desejados pela liderança.
Por isso, decisões geradas em um ambiente que encara os fatos são mais efetivas.
6. Criar espaço para manifestação de sentimentos
Emoções no ambiente de trabalho são um tabu.
A expressão de sentimentos a respeito de projetos e relação com colegas, a diretores e superiores, muitas vezes é vista como sinal de fraqueza e em alguns casos pode até gerar conflitos e demissões.
Emoções suprimidas impedem o pensamento independente.
O líder que deseja que as melhores decisões sejam tomadas deve não só manifestar suas próprias emoções mas também encorajar essa atitude na sua equipe de forma respeitosa - o que só é possível em um ambiente seguro.
7. Capacidade de manter a tranquilidade e reduzir o estresse em cada situação
Pesquisas apontam que a maioria dos fatores de estresse nas empresas são causados por relacionamentos de má qualidade.
A maneira com que os relacionamentos são conduzidos é determinada pelo conjunto de valores e normas explícitas e implícitas sobre o que é aceito ou não dentro do ambiente de trabalho.
As regras explícitas estão escritas nos regimentos internos, e as implícitas são ditadas pelo exemplo que os líderes, fundadores e funcionários mais antigos manifestam.
Por isso dizemos que está na mão dos líderes criar tanto ambientes de liberdade e autonomia, como de hostilidade e repressão.
8. Ter uma atitude apreciativa provando que todos importam
Os líderes do futuro conseguem sair do egocentrismo e provar, na prática, que todas as pessoas são importantes.
Isso é feito através de atitudes apreciativas, tanto no jeito de falar como nas decisões tomadas.
Até mesmo o ambiente físico pode ser apreciativo, fazendo com que as pessoas se sintam desejadas e valorizadas.
9. Garantir que os ambientes estejam adequados para a manifestação do pensamento independente
No Thinking Environment existe um Componente chamado de Local, que olha para dois aspectos: o local físico no qual estamos e o local interno (nosso corpo e nossa mente).
O local físico deve ter as condições adequadas para minimizar desconfortos físicos e mentais, permitindo a expressão da nossa autenticidade.
O local interno tem a ver com saúde mental e física.
O líder consciente sabe que bons pensamentos acontecem somente quando esses locais estão sob bons cuidados - que é papel da empresa providenciar e de cada pessoa manter e valorizar.
10. Saber criar perguntas que derrubam limitações e mostrem um caminho novo e libertador
Muitas decisões são tomadas em cima de pressupostos falsos e limitantes que são entendidos como verdadeiros.
Quando pensamos sob estresse, medo, timidez ou raiva, tendemos a tomar decisões que nos mantêm limitados na zona de conforto e segurança.
O verdadeiro pensamento libertador é criado quando vamos além dessas limitações, e no Thinking Environment fazemos isso utilizando as Perguntas Incisivas.
São perguntas sistêmicas que "catapultam" os pensamentos em direções novas.
Prepare-se para liderar em tempos exigentes e de grande transformação com o Thinking Environment
Cada um dos 10 comportamentos descritos são trabalhados detalhadamente nos cursos de Thinking Environment trazidos a você pela Munzner.
São mais de 35 anos de pesquisas fora do país para criar essa metodologia que vem ensinando um novo jeito de se relacionar com as pessoas e de criar ambientes de trabalho de alta performance.
No Brasil já temos lideranças que utilizam nossa metodologia para conduzir as transformações que os novos tempos exigem.
P.S.: por ser um método prático e intenso, as Formações em Thinking Environment têm turmas com poucas pessoas, em geral entre 5 e 10.