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O componente Sentimentos na prática do Thinking Environment

O Thinking Environment é colocado em prática pela criação intencional dos seus 10 Componentes. Vamos conhecer mais de perto o componente Sentimentos e sua importância num ambiente para pensar.

Se você acolhe a expressão dos Sentimentos das pessoas e se mantém tranquilo na presença de suas lágrimas, de sua raiva ou medo, elas pensarão melhor perto de você do que se você tentar anestesiá-las.

Nancy Kline, tradução livre do seu livro More Time to Think

Diferenciando sentimento de emoção

Para o entendimento do componente do Thinking Environment que chamamos de Sentimento, é preciso entender o seu conceito no nosso contexto e suas diferenças em relação ao conceito de emoção.

O livro Neuropsicologia para Coaches traz uma distinção muito simples e útil entre esses conceitos: emoções são a parte mais irredutível de sentimentos.

Como um arco-íris repleto de cores que podem se combinar em infinitas possibilidades, temos um número pequeno de emoções (raiva, medo, alegria) que se combinam em inúmeros sentimentos possíveis.

Sentimentos reprimidos inibem o pensamento independente

Sentimentos são apenas um dos 10 Componentes de um Thinking Environment. Vamos conhecer um pouco mais da sua importância para libertar o pensamento.

Para explorar a força de ambientes em Thinking Environment, temos que encorajar as pessoas a pensar com o máximo de liberdade. Essa prática tem duas vertentes: a primeira delas é a de parar com os comportamentos que inibem o pensamento, e a segunda é a de incorporar comportamentos que os libertam.

Sabemos que temos muito o que melhorar em nossos ambientes, seja na família, entre amigos, no casal ou no trabalho. A questão fica ainda mais delicada quando falamos de lidar com sentimentos.

Nossa cultura tende a reprimir sentimentos.

Desde o período da infância, muitos de nós  aprendemos que "chorar é feio", que não devemos expressar alguns sentimentos.

Na escola nossos sentimentos são também mantidos "sob controle" e assim seguimos pela vida adulta.

Quando chegamos nos ambientes de trabalho, somos incapazes de lidar com sentimentos. Por isso que os relacionamentos são a maior fonte de estresse no ambiente profissional.

Sentimentos reprimidos geram estresse, ansiedade, preocupação. Um ambiente de repressão emocional, por meio de julgamento, infantilização ou outras estratégias, nos mostra que não somos importantes ali, que não temos espaço.

Como os Sentimentos são acolhidos em um Thinking Environment

Em um TE (Thinking Environment) os Sentimentos são permitidos e encorajados.

Buscamos dar espaço à livre expressão dos sentimentos, o suficiente para restaurar o pensamento de qualidade.

Quando permitimos a presença dos sentimentos, eles não se acumulam, e evitamos as explosões e crises sentimentais. Esse e os demais componentes geram um ambiente de segurança psicóloga e equilibra os humores, deixando todos mais relaxados e à vontade.

Acompanhe na história de Cleber Alexandre a influência que um líder pode ter na criação de ambientes que acolhem os sentimentos das pessoas, mesmo em tempos difíceis, utilizando o TE.

“Na época eu era diretor de marketing de uma startup na área de finanças em Curitiba. Tínhamos ensinado o Thinking Environment para minha equipe e estávamos bastante impressionados com a leveza e a confiança que conquistamos logo nos primeiros dias após o treinamento.

Certo dia nossa gerente de projetos estava parecendo distraída e reagindo na defensiva com os problemas daquele dia de trabalho, o que me chamou a atenção.

Geralmente numa situação como essa, ficamos com a sensação de que o dia será "perdido", pois a preocupação nos consome e não nos deixa no momento presente.

Ciente da importância dos sentimentos nos ambientes de confiança, convoquei uma pequena reunião e abri para que todos trouxessem preocupações que supunham impedir de estarem presentes e tranquilos no trabalho naquele dia.

Nisso surgiram algumas questões, e a nossa gerente de projetos se sentiu à vontade para falar o que a incomodava. Dentro de um Thinking Environment, essas questões foram acolhidas, e os membros da equipe contribuíram com suas próprias histórias, conhecimento e experiências que puderam lembrar, seguindo a aplicação do Comitê do Pensamento. No final fizemos uma apreciação, e muitos apreciaram a coragem da nossa colega em querer dar o melhor de si para a equipe, apesar do que estava acontecendo em sua esfera de vida privada, mas afetando seu desempenho no trabalho.

Depois dessa conversa, a colega se retirou, fez algumas ligações e retornou aliviada. Nos contou que a reunião a havia inspirado a conversar com seus familiares, o que não tinha coragem de fazer antes.

Percebi nela um alívio e o retorno da leveza, que se manteve nos outros dias e colaborou para a resolução desse problema e também para manter-se engajada nas tarefas da empresa.

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Nessa ocasião ficou evidente para mim a importância de confiar no grupo, nos colegas de trabalho, e em toda a sabedoria que podemos acessar, mas que geralmente não fazemos por limitações que a cultura empresarial costuma estabelecer.

Aprendi também a responsabilidade e do poder que eu, líder de equipe, era capaz de acessar, para criar e manter um verdadeiro ambiente de confiança, em que todos pudessem se sentir à vontade para viver todo dia o seu melhor dia.”

Por que o líder deve se importar com o componente dos Sentimentos?

Nancy Kline diz: "o primeiro papel de um líder é o de criar um ambiente em que todos possam pensar com qualidade".

Nancy diz isso porque pensamentos de qualidade geram resultados de qualidade. Os líderes dão o exemplo e podem influenciar positivamente seu ambiente de trabalho para ser mais acolhedor, justo e igualitário.

Se você é líder, fique atento à dinâmica entre sentimentos e pensamentos reprimidos. Pergunte-se se você realmente deseja saber o que seus colaboradores pensam, e sentem, ou se prefere um ambiente com sentimentos velados que buscam manter as aparências e os reais problemas escondidos.

O objetivo de um líder aprender a lidar com esse componente é criar um ambiente que dá vazão a tudo o que esteja bloqueando ou impedindo a produtividade dos seus colaboradores. Não é sobre como lidar com questões pessoais, mas sim criar um ambiente de segurança psicológica em que todos se sintam valorizados, respeitados, ouvidos e encorajados, independente da questão que os aflige.

A partir desse lugar de confiança e segurança no grupo, cada um terá respaldo para resolver suas questões pessoais. Um ambiente com essas características gera mais enajamento, confiança e, consequentemente, mais produtividade.

A transparência com os sentimentos exige coragem da liderança, mas seus benefícios podem ser inestimáveis.

Referências

Neuropsychology for Coaches - Understanding the basics. Paul Brown e Virginia Brown. Open University Press;  1ª Edição, 2012. (p.18-21)

More Time to Think. Nancy Kline. Fisher King Publishing, 2009

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